001 - Uma história nuclear
Mudando de técnica e de tema, partilho convosco mais um exercício em alto contraste com o uso de texturas. Esta é a vinheta número 11 de uma prancha que é revelada no seu todo no Vinheta Preta. Nesta técnica gosto particularmente do efeito dado pelo uso da textura.
004 - História Medieval XV
003 - História Medieval XIV
002 - História Medieval XIII
Já no rescaldo da batalha, o céu acobreado pelo pôr do sol está a desaparecer do astro, o vento vai acariciando a pele, de maneira suave e quente, aos atarefados homens que terminam já de montar o acampamento. Os corpos dos nativos são queimados, não só para esconder os vestígios da passagem dos Guerreiros Mouros, que provavelmente daqui a uns dias deixarão estas paragens, mas também para evitar a propagação de doenças ....
Os invasores preparam-se agora, para pernoitar. O local está calmo, só se ouvindo ocasionalmente o som do crepitar da fogueira e do metal pertencente aos poucos homens armados que montam sentinela, estrategicamente colocados.
Os invasores preparam-se agora, para pernoitar. O local está calmo, só se ouvindo ocasionalmente o som do crepitar da fogueira e do metal pertencente aos poucos homens armados que montam sentinela, estrategicamente colocados.
001 - História medieval XII
Este foi o destino de quem quis sobreviver pela fuga. Mas houve também quem se tenha recusado a mostrar as costas ao inimigo e o tenha enfrentado... Apesar de tal demonstração de bravura e coragem o fio frio da lâmina revela-se implacável e inevitável; toda a resistência criada é rapidamente anulada. A desigualdade é mais do que evidente: pescadores contra guerreiros fortemente armados. Tal bravura desperta um sentimento de admiração e compaixão que parece transparecer no olhar dos guerreiros invasores, mas que rapidamente é abafado pelo calor da batalha desaparecendo com um movimento vigoroso de espada, que rápida e impiedosamente marca o desfecho da contenda...
005 - História medieval XI
Os mais rápidos continuam a fugir; correm sempre com o medo muito presente. Neste momento já nada é importante para eles; os conhecidos, os vizinhos, os amigos e até a família foram banidos, ainda que temporariamente, da memória. A esperança de os voltar a ver desapareceu por completo e o que lhes resta agora é fugir; salvar a vida. Sobreviver é tudo o que importa. Continuam a correr, pois sentem que por mais longe que estejam continuam vulneráveis. Ignoram as feridas do corpo, o torpor dos membros, o latejar da cabeça e o ardor nos pulmões. Aguentam tudo... ao ponto de desejar o alivio súbito da dor, nem que para isso cheguem a desejar ser levados pelo alívio da morte.
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