O chão vibrava com a aproximação dos cavaleiros invasores.
Com a visão turva pelo súbito levantamento de pó e apanhados de surpresa, os aldeãos indefesos rapidamente começaram a correr em todas as direcções. A confusão instala-se rapidamente. O barulho do galope dos cavalos; os gritos de pânico de quem é invadido; o som dos corpos que caem já inertes, provocando um baque oco e visceral sobre a terra ressequida pelo calor; o tilintar metálico das poucas armas que indiciam alguma resistência, provocam o pânico que estimula os aldeãos a uma corrida desenfreada e cega, para qualquer sítio que lhes traga uma aparente segurança. A busca sôfrega pela segurança revela a crueldade de alguns e a nobreza de coração de outros, mas trai, também, aqueles que se precipitam numa fuga inútil devido a decisões menos acertadas...
008 - Infante
007 - Uma história Medieval V
006 - Uma história Medieval IV
005 - Gangster fumador VII
004 - Uma história medieval III
A fugir do galope dos cavaleiros invasores, um simples aldeão tropeça e cai para rapidamente encontrar a morte pela espada. Esta acção é o prelúdio de um ataque a uma pequena aldeia piscatória. Este esboço, à semelhança dos anteriores, contém apenas os elementos essenciais que foram pensados para a vinheta.
003 - Uma história medieval II
Chegada de barcos à praia... os guerreiros Mouros começam a deixar os barcos, ao sinal do baque seco da proa na areia. São às centenas e apinhando as embarcações vão saltando de maneira decidida e organizada para a pouca água que os separa da areia... Esta vinheta é cronologicamente anterior à da mensagem 007 (de Março). Esboço a lápis.
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