019 - Desenho, desenho, desenho...

Este esboço é um dos muitos, feito em papel de rascunho. Na minha mesa de cabeceira procuro ter sempre um monte de folhas, já usadas, nas quais vou desenhando tudo o que me vem à cabeça. Este esboço, curiosamente, foi feito uma noite em que não conseguindo dormir, tive que acender a luz, sentar-me e fazer qualquer coisa. O que fiz foi desenhar...

018 - Estudos úteis

De vez em quando vêm-me à cabeça algumas ideias de personagens ou mesmo de histórias que penso serem interessantes. Quando isso acontece, umas vezes pego num caderninho e faço nele um resumo das ideias; outras vezes passo à acção e começo mesmo a desenhar (como é este caso). Apesar disso a maior parte das vezes estas ideias não passam da fase de esboço, deixando-me apenas com a nítida sensação de que poderão vir a ser úteis no futuro (o que é verdade). Neste caso este esboço foi feito com o material que tinha à mão, que por acaso foi uma caneta gráfica.

017 - O Aviador

Este "pombo aviador" nasceu de uma brincadeira para um amigo, que foi tirar o "brevet" para os Estados Unidos. A primeira ideia que me veio à cabeça (que não foi nada original) para colocar numa T-Shirt foi um pombo a pilotar uma avioneta. No decurso da criação do personagem surgiram várias versões, das quais aproveitei esta. A cor é toda digital e aproveitei os contornos a lapis de maneira discreta.

016 - Graffiti II

Estas são as duas últimas vinhetas pertencentes à prancha "graffiti", que vive muito da cor e da também da textura. O desfecho não é o tradicional "...e viveram felizes para sempre"...

015 - Graffiti I

Agora um estilo bem diferente. No curso de BD do CIEAM (Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia) concluí uma prancha baseada em parte de um poema. O exercício foi concebido para fazer coexistir vários estilos gráficos, desde figuras e símbolos a elementos textuais, dentro do mesmo plano, e em escalas diferentes (à semelhança de um graffiti). Este é o objectivo do exercício. Simples não? E porque suspeito que não o alcancei, dou-vos a minha interpretação: mentalmente tracei o meu objectivo (que na altura me pareceu o correcto); fazer qualquer coisa diferente, libertar-nos de pré-conceitos e "voarmos na maionese" (pelo menos foi assim que eu levei a coisa). O objectivo não foi, seguramente, alcançado, mas gostei bastante do resultado final. A técnica utilizada, sendo um pouco complexa (exigências do exercício) resumia-se na utilização códigos gráficos, criados por nós, utilizando uma ou mais técnicas à escolha, scaneando e finalmente montando tudo (recorrendo inclusive a imagens e texturas digitais) com uma ferramenta de imagem. Curiosamente hoje voltei a ler o exercício e já o interpretei de maneira diferente, o que significa que da próxima vez que o ler já o resolverei de outra maneira. É um excelente exercício e vou concerteza executá-lo de novo. Espero que gostem desta vinheta.

014 - Tiro na mosca

Aqui vai mais uma ilustração num estilo um pouco diferente... Este senhor com ar de poucos amigos é um provinciano (não que isso tenha algo de mau, mas decidi que seria um ermita que, com certeza estará mais isolado junto a alguma aldeia). De momento está a ver se encontra a mosca que o esteve a chatear durante longos minutos, com o objectivo de a alvejar a tiro. Claro que a coisa vai concerteza dar para o torto. Deixo-vos a imagem, o desfecho fica com a vossa imaginação. Utilizei lápis de cor e o contorno é a tinta da china preta aplicada com caneta gráfica.

013 - Surpresa!

Estava-se mesmo a ver o que iria acontecer, o atarefado guardião baixou a guarda e foi apanhado de surpresa. Só falta aqui a onomatopeia "Bum Bum" (o Orm a bater à porta).